Que ganhe o melhor
Durante o último mês tenho reflectido bastante sobre qual seria a melhor estratégia para ganhar estas eleições. A única conclusão a que cheguei foi que, agora mais que em qualquer outro momento da democracia portuguesa, seria o melhor partido, o partido mais positivo na sua campanha, aquele que iria ganhar. Como é o melhor partido?
A resposta a esta pergunta é simples: o melhor partido é aquele que apresente as soluções mais realistas e viaveis para resolver os problemas do nosso país. Conhecendo as propostas de cada partido, fácilmente seria possível tomar uma decisão. Ou, por outro lado, no limite, seria tão difícil que teriamos que fazer uma interessante ginastica democrática para discernir qual deles seria o melhor, sempre com a certeza de que seriamos bem governados. Mas a situação é um pouco mais complexa. O nosso país, neste momento, revela uma enorme crise na imaginação, na capacidade de criação e de desenvolvimento intelectual e isto afecta a nossa política. Os responsáveis partidários não têm ideias, os grandes gestores têm medo de governar, os investigadores não oferecem opções e o povo não participa nem exige muito daqueles que o fazem. Nestas condições é difícil encontrar um partido melhor que o outro. A falta de opções deveria criar em nós um sentimento de revolta e um desejo de participação, mas isso é impedido por um "brinquedo mental" colocado a nossa disposição para intreter as nossas cabeças que é a crítica gratuita entre candidatos. Este facto entra em nossas casas como algo natural, preenchendo todas as nossa necessidades democráticas e impedindo-nos de pensar.
Seria simples ser o melhor com tão poucas exigências para isso, mas o nosso único interesse é que os outros não sejam melhores do que nós, mesmo que para isso tenhamos que ser os mais mesquinhos.
Posto isto, que ganhe o melhor.
A resposta a esta pergunta é simples: o melhor partido é aquele que apresente as soluções mais realistas e viaveis para resolver os problemas do nosso país. Conhecendo as propostas de cada partido, fácilmente seria possível tomar uma decisão. Ou, por outro lado, no limite, seria tão difícil que teriamos que fazer uma interessante ginastica democrática para discernir qual deles seria o melhor, sempre com a certeza de que seriamos bem governados. Mas a situação é um pouco mais complexa. O nosso país, neste momento, revela uma enorme crise na imaginação, na capacidade de criação e de desenvolvimento intelectual e isto afecta a nossa política. Os responsáveis partidários não têm ideias, os grandes gestores têm medo de governar, os investigadores não oferecem opções e o povo não participa nem exige muito daqueles que o fazem. Nestas condições é difícil encontrar um partido melhor que o outro. A falta de opções deveria criar em nós um sentimento de revolta e um desejo de participação, mas isso é impedido por um "brinquedo mental" colocado a nossa disposição para intreter as nossas cabeças que é a crítica gratuita entre candidatos. Este facto entra em nossas casas como algo natural, preenchendo todas as nossa necessidades democráticas e impedindo-nos de pensar.
Seria simples ser o melhor com tão poucas exigências para isso, mas o nosso único interesse é que os outros não sejam melhores do que nós, mesmo que para isso tenhamos que ser os mais mesquinhos.
Posto isto, que ganhe o melhor.
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