O massacre de Virgínia
Por uma vez, para variar, um pouco de crítica social da minha parte no blog.
Desconcertante. 32 pessoas mortas na Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos. Não se sabe muito sobre o "incidente", mas ao que parece foi tudo obra de um só homem. Após ter morto 31 pessoas e ferido mais umas dezenas, suicidou-se. Incrível.
Não é a primeira vez que acontece algo do género nos Estados Unidos. Toda a gente se lembra do massacre de Columbine, aqui há uns anos atrás, bem documentado por Michael Moore. Num registo um pouco diferente, também nos lembramos do atirador furtivo de Washington. Em suma, a cultura do medo e da violência não é novidade para ninguém nos Estados Unidos.
Ainda assim, sinceramente... é demasiado. 32 estudantes mortos numa universidade, suposto templo do saber e da fraternidade entre colegas?
Que tipo de sociedade consegue produzir um fenómeno assim? Terá tudo isto alguma relação com a crescente violência e número de atentados na desastrosa ocupação do Iraque, sempre mostrada e comentada até à exaustão pelos mass media?
Ou será que numa sociedade onde a pressão para a fama é tão grande e o anonimato das grandes massas tão opressor, há quem só consiga encontrar no crime de grandes proporções algo ao qual se agarrar para garantir a imortalidade do seu nome?
Horrível.
Desconcertante. 32 pessoas mortas na Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos. Não se sabe muito sobre o "incidente", mas ao que parece foi tudo obra de um só homem. Após ter morto 31 pessoas e ferido mais umas dezenas, suicidou-se. Incrível.
Não é a primeira vez que acontece algo do género nos Estados Unidos. Toda a gente se lembra do massacre de Columbine, aqui há uns anos atrás, bem documentado por Michael Moore. Num registo um pouco diferente, também nos lembramos do atirador furtivo de Washington. Em suma, a cultura do medo e da violência não é novidade para ninguém nos Estados Unidos.
Ainda assim, sinceramente... é demasiado. 32 estudantes mortos numa universidade, suposto templo do saber e da fraternidade entre colegas?
Que tipo de sociedade consegue produzir um fenómeno assim? Terá tudo isto alguma relação com a crescente violência e número de atentados na desastrosa ocupação do Iraque, sempre mostrada e comentada até à exaustão pelos mass media?
Ou será que numa sociedade onde a pressão para a fama é tão grande e o anonimato das grandes massas tão opressor, há quem só consiga encontrar no crime de grandes proporções algo ao qual se agarrar para garantir a imortalidade do seu nome?
Horrível.
1 Comments:
Na minha opinião o que está em causa é algo diferente…
A pressão que referes não é pela imortalidade do nome, mas pela simples integração. Não haverá nada pior para um estudante universitário que sentir-se à margem. No limite, no caso da pressão por perpetuar o seu nome, um estudante pode entrar em depressão ou autodestruir-se, mas este é um caso de “eu contra o mundo” – este mundo que não quer que faça parte dele; Então vou destruí-lo para que sintam o mal que me fazem sentir.
“Ponham armas nas mãos de todos os Homens e veremos que Hobbs tinha razão em relação à natureza humana”!
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