A Nova Taxa
Numa perspectiva informativa, e visto que, este que para vós escreve se encontra em formação na área da economia, vou falar da subida ta taxa de juro de referencia da Zona Euro.
O senhor Trichet, presidente do BCE (Banco Central Europeu) decidiu, depois de 5 anos sem qualquer variação, aumentar a taxa de juro de referência da Zona Euro de 2% para 2.25%. A importância deste facto seria reduzida num outro contexto, mas no momento que se vive em Portugal parece-me importante que reflicta sobre algumas das consequências.
O primeiro ponto importante a ver é o aumento da mensalidade dos empréstimos bancários. Portugal é hoje um país endividado com uma população endividada. Isto significa que, tanto o país, na sua titânica luta por consolidação orçamental, sofrerá com o aumento das taxas de juro que pagará por “novo” endividamento; como os cidadãos endividados em fase de revisão dos contratos, como aqueles que se endividem agora, pagarão mais pelo dinheiro. Isto, em traços muito largos, vai diminuir o rendimento disponível e apertar ainda mais o cinto a quem já vai faltando cintura.
O outro ponto a tratar, um pouco mais académico, é o objectivo do aumento da taxa. Para o BCE, o principal objectivo é o controlo da inflação, e neste momento, o seu maior medo é o preço do petróleo. Perante isto surge a interrogação: será que numa fase em que a retoma ainda é frágil e a inflação ainda não é problema, vale a pena restringir um pouco mais o investimento e o consumo aumentando as taxas de juro? Numa perspectiva de BC independente, este é o seu dever. Ou seja, o BC deve ver a economia de uma perspectiva fria e zelar pelo controlo da inflação.
Pessoalmente discordo do momento, penso que o BCE deveria aguardar por sinais de retoma mais claros, até porque, nesta altura, o preço do petróleo estabilizou e as economias europeias reagiram bem ao choque petrolífero dos últimos tempos.
O último comentário à situação tem a ver com a não subida progressiva das taxas (como acontece nos EUA). Neste momento uma subida de taxas de juro não poderia ser operada de outra forma. Não existe margem de manobra para novas subidas, pelo menos enquanto o crescimento económico for tão fraco.
A importância das decisões supra-nacionais é cada vez maior. As notícias devem ser claras para que todos possam criar expectativas mais aproximadas ao que realmente se verifica. Só assim se pode estar preparado para variações conjunturais provocadas pela integração internacional.
O senhor Trichet, presidente do BCE (Banco Central Europeu) decidiu, depois de 5 anos sem qualquer variação, aumentar a taxa de juro de referência da Zona Euro de 2% para 2.25%. A importância deste facto seria reduzida num outro contexto, mas no momento que se vive em Portugal parece-me importante que reflicta sobre algumas das consequências.
O primeiro ponto importante a ver é o aumento da mensalidade dos empréstimos bancários. Portugal é hoje um país endividado com uma população endividada. Isto significa que, tanto o país, na sua titânica luta por consolidação orçamental, sofrerá com o aumento das taxas de juro que pagará por “novo” endividamento; como os cidadãos endividados em fase de revisão dos contratos, como aqueles que se endividem agora, pagarão mais pelo dinheiro. Isto, em traços muito largos, vai diminuir o rendimento disponível e apertar ainda mais o cinto a quem já vai faltando cintura.
O outro ponto a tratar, um pouco mais académico, é o objectivo do aumento da taxa. Para o BCE, o principal objectivo é o controlo da inflação, e neste momento, o seu maior medo é o preço do petróleo. Perante isto surge a interrogação: será que numa fase em que a retoma ainda é frágil e a inflação ainda não é problema, vale a pena restringir um pouco mais o investimento e o consumo aumentando as taxas de juro? Numa perspectiva de BC independente, este é o seu dever. Ou seja, o BC deve ver a economia de uma perspectiva fria e zelar pelo controlo da inflação.
Pessoalmente discordo do momento, penso que o BCE deveria aguardar por sinais de retoma mais claros, até porque, nesta altura, o preço do petróleo estabilizou e as economias europeias reagiram bem ao choque petrolífero dos últimos tempos.
O último comentário à situação tem a ver com a não subida progressiva das taxas (como acontece nos EUA). Neste momento uma subida de taxas de juro não poderia ser operada de outra forma. Não existe margem de manobra para novas subidas, pelo menos enquanto o crescimento económico for tão fraco.
A importância das decisões supra-nacionais é cada vez maior. As notícias devem ser claras para que todos possam criar expectativas mais aproximadas ao que realmente se verifica. Só assim se pode estar preparado para variações conjunturais provocadas pela integração internacional.
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