terça-feira, novembro 28, 2006

Atentado ao Papa

Penso que seria lógico que o Papa (Bento XVI) sofresse um atentado durante esta sua visita de estado. Esta minha convicção tem 2 ou 3 razões:

Bento XVI quer aproximar-se de João Paulo II, falta-lhe entre muitas outras coisas levar um tirito.

Está num local onde 99% das pessoas, se calhar, não ficavam tristes com um tirito ao Papa…

E podia ser que assim o Papa olha-se para a história da Igreja Católica antes de acusar religiões de se expandirem através da violência.

Mas, o Mundo já não é o que era… Hoje dar um tirito em alguém tem um grande impacto Politico:

O Papa seria mártir, e reconhecido como alguém penalizado pela luta da aproximação entre Religiões

Os Turcos não iam entrar na EU nem se se tornarem mais ricos que toda a Europa Junta

E era atentado para despoletar uma guerra religiosa à escala global

Pode concluir-se que o mundo está perdido… A única solução a meu ver era acabar com as religiões, ou então deixar cada pessoa ter a sua religião sem que houvesse uma grande hierarquia e importância nisso.

(Já agora… sou claramente a favor da entrada da Turquia na EU sempre que reúna condições económicas e que respeite a questão de Chipre, precisamos de um país muçulmano… e um comunista… e… e um Pobre;)

segunda-feira, novembro 27, 2006

Estou...

Cansado… arrependido… desiludido… farto… louco… frito… parvo…

Fiz tudo mal... não sei porquê mas não consegui!
Dói-me a cabeça de arrependimento... desilusão... sinto-me estúpido!

Como fui eu capaz de errar tanto? Porque é que conhecendo o caminho não fiz por segui-lo acabando por ir parar a onde não queria?

Preso na mediania do tempo que fará com que me perca na história sem que nunca me tenha encontrado!

Marquei um encontro comigo num local de fácil acesso onde apenas tinha que me esforçar um pouco para chegar... um pouco digo eu! Parvo... perto do pouco não me esforcei nada e agora não sei onde ando!

Podia ser divertido estar perdido... mas noto que estar perto do desconhecido é uma atitude cobarde de quem não esteve a altura de procurar o desejado!

Sei o que desejo... claro que sei! Toda a gente sabe! Por isso se não vou de encontro a isso é porque sou parvo!

Cobarde!!! Que andas-te a fazer este tempo todo?

De onde vens? Para onde vais? Para onde devias ter ido?

Se não tens coragem para enfrentar a vida vive até onde ela te deixa! Depois morre como se nunca tivesses vivido!

Coitadinho de mim...

segunda-feira, novembro 13, 2006

Imagem dos “Outros”

A parte mais importante de nós é os “Outros”. De certa forma esta entidade dita as regras de como devemos ser.

Os “Outros” são todos aqueles que estipulam o que é normal, e que avaliam a nossa capacidade de ser ou não normais. Somos normais quando nos parecemos aos outros! A avaliação é simples, se fazes parte (do “Outros”) não és avaliado porque estás presente no júri, quando, por alguma razão, te afastas da posição de controlo, sem que dês conta, estás a ser avaliado e corres o risco de exclusão total.

Apenas existe um momento em que podes integrar-te totalmente no grupo dos “Outros” que é quando há uma mudança geral de comportamento, ou seja, quando o que é normal deixa de o ser e o normal passa a ser outra coisa. Aqui, parte dos “Outros” ficam presos à normalidade anterior, e é uma oportunidade para quem não é passar a ser “Normal”. Ainda existe um pequeno grupo que já estava antes a comportar-se com o que passou a ser normal, estes, ou fazem parte de um grupo de referência ou a um subgrupo que se tornou Moda.

A imagem dos “Outros” pode distorcer a imagem que possamos ter de nós próprios. Pertencer ao grupo dos “Outros” impede uma avaliação séria do tipo de pessoa que somos, porque pertencer a uma colectividade implica uma fusão de imagem e comportamentos tal, que perdemos a noção de qual é o nosso papel na sociedade e quais os nossos objectivos pessoais!

Interrogo-me se sou avaliado ou não, se faço ou não parte do júri… interrogo-me se sei quem sou… se sou quem penso… se penso…

Mas não tenho respostas! Alguém tem? Talvez vocês…