sábado, fevereiro 11, 2006

O amor é...

sorte. Encontro casual
De duas almas perdidas,
há muito a lamber feridas.
Se antes da gélida morte
O caminho encontrares
Não menosprezes o lote
Que a Moira te concedeu.
No ponto onde os olhares
Se encontrarem, aí terás
O teu Infinito... Sê Orfeu
E canta o cântico divino
Que congelará no Tempo
sedento o instante rabino.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Poema lindo, profundo.
Continua e como deves ter mais coloca alguns no Tira-nódoas. Partilha

2/4/06 5:36 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Descobrir que algo doeu, quando nem sequer sabíamos que esse algo nos provocaria qualquer reacção... muito menos dor!

Ou será apenas orgulho ferido?

:'(

31/7/06 5:14 da tarde  

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